JARGÕES NOVELEIROS


Continuando a linha de raciocínio de ontem, poderíamos definir o ser humano pelas suas palavras.

Eu gosto de ser dissimulado e ordinário... porque se pensarmos nessas duas palavras em um conjunto interpretativo, caracterizado por dois fundamentos básicos, uma de que eu não entendo o real significado das duas palavras e segundo eu quero transparecer aquilo que realmente não sou

Vejamos essas duas palavras: comum = ordinário, dissimulado = fingimento.

Vivemos de mascaras meus queridos e quando aprendemos a usa-las corretamente ensinamos e aprendemos tanto que nem imaginamos.

Eu sei que parece estranho em um primeiro momento. Eu concordo que no atual padrão de compreensão humana, ser medíocre é ruim, temos que ser bons, ótimos!

Eu discordo veementemente. Temos que ser sim medíocres, medianos porque a mediocridade é símbolo da igualdade. Da igualdade universal de ser o que bem entender. Ser bom significa desmerecer um trabalho de outro, pior é ser ótimo porque daí que você menospreza o trabalho de muitos.

Meus pensamentos são estranhos... eu pego para ler esses raciocínios que vão contra tudo que aprendi até hoje, mas esse espírito de contestação me faz tão feliz!!!!

Eu travo diálogos solitários e sempre me vem a mente o porquê das coisas. Refletindo meus apontamentos eu produzo desapontamentos maiores. Se já faço o contrario, descubro o quanto aquilo acrescentou. Esquisito não é?

Como muita coisa é estranha. Eu não agüento mais as pessoas ficarem gritando em meu ouvido: Are Baba. Que porra de Are Baba! Eu não tenho idéia do que significa... quem souber e se considerar bom... Porque jargões noveleiros empesteiam a mente das pessoas?

Fico desapontado porque ninguém questiona, prefere discutir sobre a febre suína e suas causas e a ploriferação no Brasil. Pensem povo, pensem!

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