Hoje política de invasão!!!!!



"Propor projeto de lei para institucionalizar a utilização da mediação como ato inicial das demandas de conflitos agrários e urbanos, priorizando a realização de audiência coletiva com os envolvidos, com a presença do Ministério Público, do poder público local, órgãos públicos especializados e Polícia Militar, como medida preliminar à avaliação da concessão e medidas liminares, sem prejuízo de outros meios institucionais para solução de conflitos."

Cada um da a interpretação que lhe é mais conveniente! Li um email irritante que dizia que isso permitirá que qualquer invasor (que eles denominam sempre como o MST!) ficará com o direito de propriedade até a tal invasor até a resolução amigável do problema e consideram isso como CASSAÇÃO DOS SEUS DIREITOS.
Eu odeio receber emails contra o Governo, e castigadamente o do Lula é o que o “povo” mais mete o pau!
Eu concordo que também não gosto que metam a mão no meu bolso, mas porque reclamar só agora?
E esse negócio de reforma agrária (e na novidade a reforma urbana !?!) vem sendo discutida desde que eu era um projeto de espermatozóide... E desde quando mediar um conflito e retirar o direito de alguém... Eu acho isso um absurdo descabido e sem tamanho.

Confesso que ando alheio aos acontecimentos políticos atuais, mas se eu olhar nos antigos noticiários eu vejo um padrão. Todo mundo está careca de saber que ninguém desvia verba pública sozinho... Ninguém toma nada de ninguém sem amparo legal e sem que “molhe” a mão de alguém. Corruptos, todos somos, uns mais outros menos. A questão é que estamos longe de acabar com isso, mas podemos amenizar. E a atitude a ser tomada não é ficar enviando emails que criticam um texto que se propõe a ser “democrático” e sim fazer funciona-lo.
O grande problema está intimamente ligado a PODER. Ter dindin é ter poder, e ter dindin é ter posses, ter terra, ter, ter, ter!
De outra sorte tem aqueles que querem, querem, querem sem qualquer esforço.
E tem também aqueles que lutam, lutam, lutam e não tem porra nenhuma.
Todos querem PODER, mas não é todo mundo que PODE!
Falta uma solução simples e radical que é DIVIDIR... Mas se isso for feito todos terão poderes iguais e isso não funciona na cadeia alimentar. Vai ter sempre alguém que tem um pouco mais... Algumas barreiras cairiam (como as divisas, porque temos que ter a merda das divisões territoriais se todos somos iguais com direitos iguais a uma parcela do globo?)
Minha avó me diz que um dia isso já existiu... Era a época em que era tudo Mata Atlântica, que as pessoas se respeitavam e quem tinha não se importava em dividir. Ninguém tinha muito, mas o pouco nunca faltou pra ninguém... Mas veio os espertalhões que hoje viraram nomes de ruas, avenidas, prédios, estações de trem e de metro... E roubaram o direito de muitos se declarando donos. Com papéis na mão, tiraram o direito dos filhos daqueles que lá já estavam e sem entender muito, todo mundo começou a pagar e aqueles que não podiam nem sabiam o que fazer.
Hoje tem mediação (de pessoas espertas ajustando as coisas para pessoas leigas) que nem sempre são justas (e desde quando foi?) para evitar derramamento de sangue (que sempre acontece) para defender o patrimônio alheio (rá!).
Pois é, eu ainda não tenho meu quinhão de terra, mas às vezes tenho vontade de invadir umas propriedades alheias abandonadas...Porque certas cercas devem ser puladas!

E se abrem as portas...


Não há nada pior que uma mente vazia...mente vazia, corpo vazio e corpo vazio, não faz o cérebro funcionar... O ócio corrompe a mente das pessoas!
Acho que devemos experimentar todas as formas de uso do corpo... seja no sexo, seja no trabalho ou na diversão.
As vezes eu acabo deixando me levar pela onda de mediocridade ao meu redor e me esqueço disso.
Atualmente estou sem tempo e sem vontade para escrever porque alguns momentos requerem ação e não dá pra dar todas as respostas de mão beijada. Tem que garimpar, quebrar a cara e descobrir finalmente o que falta. E eu estou longe de descobrir isso... ou talvez não queira porque tudo se tornaria muito monótono outra vez.
Os dias estão interessantes porque eu to vivendo uma nova fase, uma que nunca vivi até agora. Muitos de vocês já e tiram de letra as minhas dúvidas bestiais (de besta mesmo!)
Até agora eu tenho sentido falta de uma única coisa, uma maravilhosa que me ajudaria muito mas, dentro do meu contexto eu teria de ir contra todos os meus princípios (que é gostar da boa vida, do jeito que ela é) para ser escravinho do sistema. Não, isso eu não serei de jeito nenhum e ainda sinto que vou descobrir uma forma de atender todas as minhas necessidades. Se eu descobrir, não vou contar!
Sentia falta do meu sarcasmo, sentia falta de uma autocrítica inteligente e sentia falta da descoberta de certas sutilezas humanas. Algumas vezes eu esqueço que no básico está o avançado e no nada você encontra muito.
As vezes pensar demais te isola, portanto recomendo fazer algo a respeito: faça algo estúpido!

Estou extremamente chateado e confuso com uma série de fatores. Em uma conversa descobri que tenho (e com grande assombro) que possuo o maior de todos os defeitos e o que eu mais combati na minha vida que é o de ser excludente.
Não que eu tenha esse defeito associado a minha personalidade, muito pelo contrario, eu tenho esse defeito dentro do meu coletivo, com as pessoas que eu mais me importo...
Sempre me senti com dificuldades de agregar ao “meu seleto grupo de amigos família” outras pessoas que com certeza engrandeceriam qualquer grupo, seja nas viagens que realizamos, nas reuniões de bagunça ou mesmo nas aventuras do dia a dia.
Tenho percebido que as relações fraternas estão se desgastando em virtude de vários fatores: o trabalho diferenciado de cada um, os desejos que mudam, a vida matrimonial ou dos namoros, e por fim, pela puro “entediamento” ( se é que posso usar ou exista essa palavra, se não acrescento no meu dicionário)
Sim, de tédio. Entediamos a nós mesmos com as mesmas besteiras, os mesmos assuntos desgastados e nos tornamos cada vez mais duros com os gostos e pessoas alheias a isso.
Agora que eu começo a entender o porque de eu achar o grupo maravilhoso mas nunca conseguir agregar alguém que nos ature como nos aturamos por tantos anos.
Não, não é falta de companherismo ou de cumplicidade, muito pelo contrario, é por pura falta de querermos mudar uns aos outros. Não deixamos de perceber o defeito de cada um, as chatices renitentes, as intransigências mas não fazemos nadapela simples preguiça de discutir. O medo de não ter a pessoa ali ao seu lado é maior do que agüentar os desmandos, as coisas erradas e as opiniões errôneas que cultivamos ao nosso bel prazer.
Tenho medo de me tornar solitário porque deixei de entender o simples: é como eu ouvi “amizades de infancia” mesmo que isso seja para uma pessoa que tenha conhecido por apenas algumas horas.
O crime, é achar que o que é meu é melhor. De criticar pessoas que gostam de ser simples, que não gostam de política, gostam de Big Brother por achar interessante, por gostarem de axé e pagode e comprarem cds piratas de funk porque gostam E EU ACHAR TUDO ISSO UM LIXO! Eu estou errado.
Já escrevi uma vez sobre a vida inteligente na beleza, mas esqueci que existem belezas diferentes, inclusive é ser belo entender os gostos, mesmo que não te agradem. Magoamos as pessoas, deixamos de nos aproximar delas porque simplesmente não as entendemos, e o que é pior, não querer entender. E eu navego por esse caminho, e é difícil reconhecer isso. Sinceramente meus atos depõem sobre tudo que eu já escrevi a respeito da convivência humana... e nunca tinha percebido isso. Eu nunca me senti tão mal até agora, e acho que está na hora de voltar aos bons hábitos e cultivar o que acabei entendendo, e gente, não tem nada de fácil. De tentar mais uma vez agregar pessoas e brigar por elas, mesmo que eu tenha que deixar de compartilhar coisas e perder bons amigos (se bem que se são amigos, nunca você perde, cria afastamento). Curiosamente eu já fiz isso e não tinha percebido.
Eu sempre achei que esses afastamentos eram por falta de interesse deles; e na verdade é das pessoas que estão ali e não das que chegam, para mostrar que há muito mais do que isso, que há muito mais do que nós e nossos gostos, nossos desmandos, nossas intrigas sem fundamento – e eu lá alimentando tudo isso.
Cruel, cruel perceber isso. Desculpem-me pessoas se eu alguma vez fui excludente ao estar em grupo. Não é de meu feitio e estou trabalhando para que nossa inteligência coletiva, se torne mais coletiva e mais pessoas pensantes agreguem meu mundo ao delas e o delas ao meu, mesmo que por uma tarde eu tenha que aprender a gostar do que eu odeio (e matar os pré conceitos que eu construí e que alimento), nem que com isso eu arrume briga com todo mundo – e é o que vai acabar acontecendo – para poder voltar ao espírito que tínhamos antes...
Fomos um grupo de pessoas que de certa forma não se enquadraram nos padrões, mas eu pergunto: Porque excluir as que estão dentro do padrão? Porque não deixar que cada um ouça, fale e pense do jeito que quiser? E porque criticamos tanto? Será medo ou uma puta inveja?
Vou descobrir, ou ficarei sozinho tentando...

??

antes

depois


Estive conversando com algumas pessoas sobre o futuro. É engraçado como no mundo das idéias tudo parece tão claro e colorido. Na realidade, nem sempre é assim. Só que eu acho que há coisas muito simples que estão sendo negadas.
Primeiro, futuro é planejamento, e planejamento meu amigo é lápis e papel na mão. Não tem como pensar em futuro sem pensar em colocar o que quer no papel – e eu sou um mal exemplo nisso.
Segundo, tem coisas que vão criando variantes do que queremos. Eu queria um diplomata – carrão de luxo da minha infância – hoje, sucata. Mas ainda sonho dirigindo um desses!
Se bem planejado vira carro de colecionador! Rs
E tem outra coisa, acho que a que mais incomoda é o fato de você escolher um caminho mas não encontrar uma brecha, uma bem simplizinha, para poder começar.
Sem sonhos a gente não deseja, e não desejar nunca leva ao planejamento.