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Caralho, eu estou aqui no escuro ouvindo musicas e viajando em meus pensamentos. Faz tempo que não escrevo nada, nem uma linha porque resolvi a certo tempo agir mais e pensar menos...
Tenho certeza que investi meu tempo em grandes feitos, grandes mesmo porque buscar o que queremos não tem nada de fácil.
Agora eu zerei tudo (ou quase tudo, as dívidas não me abandonam...rs) e é tempo de recomeçar.
Descobri coisas importantes: um - quero ter uma família. dois: não adianta ser bem sucedido se não tem ninguem para gastar seus ganhos. três: vale a pena investir em alguém mesmo que esse alguém não saiba ainda o que quer. quatro: não basta correr, ha um tempo para tudo. cinco: os amigos te apoiam muito mais do que aqueles que dizem que te amam. seis: chorar não é vergonha. sete: nunca sinta vergonha do seu passado. oito: não deixe ninguém te dizer o que vc tem de fazer. nove: abandone tudo que te prende e te estagne e dez: faça tudo que vc critique para se certificar que aquilo que vc prega é verdadeiro e o item mais importante dessa lista é:
você!

Este será o ultimo post do Cruzado dos Erros. Os erros sempre serão cometidos, assim como continuarei a cruzada. Cada fracasso é um sucesso e cada sucesso é compartilhado. É só isso que eu tenho a dizer...

Eu irei no futuro, talvez, inaugurar um outro blog. mas será um blog onde colocarei as lembranças desta cruzada e seus resultados. e agradeço de verdade o apoio, os sorrisos, os abraços e a amizade mesmo que momentanea dirigida a minha pessoa. Meu sucesso é parte de seu apoio.

Meus amigos, muito obrigado!


Uma coletanea sobre diversidade sexual e minha inabilidade de escrever...

Talvez seja a ideia mais bem posicionada que ouvi nos últimos tempos... uma coletanea de contos de fantasia sobre diversidade sexual. Isso é a abertura de caminhos nunca dante explorados e realmente me apaixonei pela idéia e pelo tema. Acho que muitos deveriam sair do ármario, nem que seja para apoiar a causa no anônimo.
Tenho observado muitas coisas. Uma dela é que falta um tanto de diversão na minha vida, de conhecer gente nova e partilhar opiniões e principalmente ficar chocado com alguma coisa. Estou estudando e trabalhando pra caralho e me dedicando praticamente ao meu namoro e meu ócio vazio.
Essa vida de namorado também não está fácil, é tanto o que se pensar, o que se planejar o que querer.
Fugi um pouco do foco para dizer que foi ela que me apresentou a esses doidos que propuseram essa idéia: juntar fantasia e opçôes sexuais.
É possivel que se leia um Sumério apaixonado por um Bretão ou uma tríade e uma sereia em fuga para viverem juntas em paz!
Desejo-lhes sorte e estarei lá no lançamento. Meu desapontamento é que realmente perdi a mão (se é que um dia tive uma) para escrever sobre fantasia.
Aliás, estou tomado de realidadde demais!
Pois bem, vou contar, se é que já não mencionei em algum post da época ou em alguma observação sobre o assunto mas vamos lá. Todas as vezes que me lembro disso, rio sozinho pela insolitez das coisas.

A um tempo atrás, onde esse pequeno duende aqui que vos escreve recebeu convite de auxiliar a leprechau a tomar conta de uma casa noturna. Eu, me prontificava a ficar na porta de hostess e organizando as comandas, por que no fim na maioria das vezes a leprechau ficava sem seu potinho de ouro na hora de ir embora.
Lá trabalhavam juntos um trol (segurança), um goblin branco e a tia da faxina.
Essa pequena casa noturna dos horrores ficava localizada na boca do lobo: A avenida Consolação!
Essa estrada era (e ainda é) o epicentro de tudo que é diferente. E eu, como fui um duende vaidoso para os padrões duendicos - como gostar de se arrumar retira-se a mágica de ser duende - era confundido com os duendes que gostavam de outros duendes.
Apesar de não ser assim, fingia e fazia de conta que era, que pertencia aquele epicentro e aos poucos, ganhando a confiança de uns, um aperto na bunda de outros tantos a vida naquela pequena casa noturna crescia. E como já li em algum lugar, com maiores poderes vem maiores responsabilidades, as vezes tinhamos - eu e o troll - colocar alguns seres esquisitos no seu devido lugar.
O incrivel que pareça e que sinto falta até hoje é que quem passou a me conhecer de verdade, passou a me admirar, a gostar e até a me imitar ora vejam!
Os frequentadores assiduos foram se tornando uma espécie de família excentrica, cheias de manhas e culpas dentro do ambiente daquela pequena casa noturna que me trouxe tantas alegrias
E assim foi por muitos sabados, muitas madrugadas vendo criaturas se libertarem das amarras de seu dia a dia e abrindo a mente para várias coisas.
E eu ficava na porta até determinado período, depois subia as escadinhas atravessando a pequena barreira transparente e deixando os desaforos, as bobagens e as cantadas lá fora. Era hora de se embalar na musica, no canto, nas bebidas e nas outras criaturas.
Sendo duende, sempre procurei encontrar uma driade sozinha, uma bruxinha as vezes e é claro observando, aprendendo e sendo abusado pelos gnomos, elfos, anões, gigantes e seus amores por pessoas iguais a eles (é do mesmo sexo!)
Sempre tentei humanizar algumas atitudes, até as mais absurdas! Mas aquele dia esse pequeno duende sofreu, a magia pareceu ser revertida.
Lá havia um grupo interessante de várias fadas e suas versões masculinas (que não eram tão masculinas assim) brincando de se tocarem, todos ali ao mesmo tempo.
Esse duende conhecia a maioria deles, e havia a fadinha que ele queria lá no meio.
Ele sentou ao lado deles mesmo porque estava encantado pela faceirice fadistica.
Cada fadinha/fadinho recebia um agrado e assim ia até a ponta aonde estava sentado... Observando e sendo observado.
É claro que esse duende se sentiu atraido para aquela situação, era encantadora e desafiante, mas o duende não tinha nenhum interesse pelos fadinhos. Ele nunca teve, sempre soube respeitá-los desde que não passassem muito dos limites, ele só queria uma, uma fadinha.
E naquela brincadeira, uma fadinha viu o pequeno duende sentado a observar e sorrir. E ela o olhou nos olhos e disse: Ei,e aquele duende sentado na ponta, ninguem quer chamá-lo para participar?
E um dos fada respondeu: Gente esse duende não, vocês não sabem que ele gosta de femeas?
Então o grupo de fadas olhou o pobre duende sentado, chocado diante dessa afirmação e então o grupo se foi como mágica e o duende se sentiu um monstro do pantano, por ser como todos lá fora embora sua mente fosse muito mais aguçada que aqueles humanos do lado de fora - que nem eram tão humanos assim porque se fossem iriam entender!

Fim?

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