enfim...


Esse ano foi o ano de nascimentos. De idéias, de crianças, de maturidade, de compreensão. Nascimento e recriação, desejos até então reprimidos vem a tona e tomam conta da realidade. O que não era visto aflora, o que era visto e ignorado hoje chama a atenção, enfim coisas vem a tona para se estabelecer ou acabar.
Esse ano foi um ano de conflitos, de desafios, de reflexão, de tomada de atitudes e de conta, de se mexer, de aprender coisas novas, de esquecer algumas coisas, de desejar o que se precisa e não o que se quer.
Aprendizados foram estabelecidos, desaparecimentos foram necessários, posturas foram definidas, nasceram novas parceiras, renasceram algumas amizades perdidas, reanimaram alguns mortos.
Agora vem a fase de faze-las crescer, de estimular algumas pessoas, de fazer algumas besteiras, de gastar com sabedoria.
Parece o mesmo todos os anos, mas os objetivos são diferentes. Agora eles são concretos.

Se eu fosse...


um objeto: seria um guarda chuva.
um vício: pornografia.
um chá: mate gelado.
um prazer: sexo.
um móvel: escrivaninha.
uma ação: gritar.
um número: 13.
uma flor: Maria sem vergonha.
uma cor: vermelho.
um planeta: Mercúrio.
uma fruta: Banana.
um símbolo: hexagrama unicursal.
um mês: Janeiro.
um aroma: cheiro de dama da noite.
um elemento: ar.
um verbo: sentir.
um sentido: tato.
uma estação: inverno.
um legume: cenoura.
um animal: boi.
um esporte: artes marciais.
um sorvete: de massa de morango.
um hobbie: escrever.
um tempero: pimenta.
uma marca: teimosia.
uma palavra: Ação.
um sentimento: coragem.
uma árvore: carvalho.
uma hora do dia: 5:45 da manhã.
uma matéria: história.
uma direção: oeste.
um sensação: calor.
uma religião: todas.
uma parte do corpo: coxa.
uma pedra: cristal.
um perfume: cheiro de pele.
uma roupa: blazer.
um dia da semana: quartas.
um estilo musical:indie.
um instrumento musical: contra baixo.
um lugar: o alto de um penhasco.
um livro: Caçador de Sonhos.
um prato: macarrão feito em casa.
uma música: Ana e o mar – Teatro Magico.
um clima: romance.
uma viagem: Floripa.
um calçado: sapatilha.
uma pessoa: eu.


Fractais - o excesso de itens, somando-se.

a hipocresia do trabalho


Ultimamente tenho gasto a maior parte do meu tempo na internet buscando uma oportunidade de um novo emprego. “Ter um perfil profissional diferenciado no mercado é garantia de que você não vai arrumar nada.” Este é o meu último pensamento no momento.
Acredito que falta um pouco de ousadia para as empresas, se você tem uma formação diferenciada, você acaba por ser excluído da seleção. E não é só isso, você fica relegado a ter que dançar conforme a musica.
Nesses últimos dois meses, iniciei minha MBA em Planejamento e Gestão Estratégica. É minha nova estratégia mercadológica porque a Pedagogia e o dar aulas que me interessam não está rolando porque é incrível como essa é a área mais míope, preconceituosa e mesquinha.
Estou radicalizando como sempre, mas não tenho encontrado nenhum subsidio para não radicalizar.
Os processos seletivos são cômicos, as vagas ofertadas são irreais... outro dia vi uma vaga para um trilingue para ganhar irrizórios R$ 1.000,00!!! Quem em sã consciência iria estudar três línguas para ganhar essa merreca. Ultimamente tenho pensado em abandonar todo meu estudo e ir para a construção civil. Um pedreiro tem mais chance e ganhar mais do que eu, mesmo tendo estudo, mba, curso de línguas, etc.
Se não me acredita vamos lá: Se você precisa de um pedreiro para trocar o seu vaso sanitário, o cara não irá te cobrar menos que R$ 300,00. Um serviço simples de pintura em uma casa de 4 comodos não sai por menos de R$ 1000,00 isso estou desconsiderando o material.
Pois é pessoas, é muito mais fácil ser simples do que tentar o complicado...

História sem fim


Xavier caminhava a passos lentos, preocupado com suas atividades escolares e com uma série de perguntas sem respostas que recebera por email. Já era fim de uma tarde outonal, onde os dias são monótonos quando ele chegou a frente da "Grande Casa".
A Grande casa na verdade nem era tão grande, era uma casa comum de banhos, uma das muitas espalhadas por sua cidade. Esta em especial tinha atrativos interessantes para jovens, como Xavier, que espreitavam por entre seus portões tentando enxergar as moças que ali trabalhavam.
Das grandes janelas, sempre embaçadas por conta dos vapores, era quase impossível uma visão nítida do que quer que fosse. Somente alguns vultos indistintos, que só serviam para atiçar ainda mais a imaginação fervilhante de adolescente.
Mal sabia ele, que também era observado, por grandes olhos verdes de dentro da casa, que se ocupavam a encher e esvaziar tinas. Seus olhos famintos pelo rapaz eram percebidos pelos frequentadores da casa e de seus patrões que a obrigavam a outros serviços mais servis e humilhantes.
Mas ela não se incomodava, e cumpria as tarefas com zelo e cuidado.
A garota não era bonita, e teria passado despercebida não fossem os imensos olhos verdes e ferozes, o brilho selvagem de duas esmeraldas, reluzindo no meio da sujeira e do fedor. Foi recolhida das ruas e levadas para ali, para cumprir as tarefas repugnantes que os empregados mais antigos recusavam.
Poucos sabiam de sua história, de sua origem mas atraia para si a atenção de qualquer homem quando desejasse. E no momento o homem que ela desejava era aquele estranho garoto, que ali passava todos os dias com olhar perdido, tentando descobrir os segredos não revelados da casa.
Ela entendia mas tinha medo desse desejo, pois só havia perversão à sua volta, não que percebesse totalmente o amplo significado da palavra.
Seu corpo sempre tremia de repugnância diante das cenas que presenciava, dos gritos, das risadas cruéis, do crepitar do fogo.
Mas, naquele dia, o arrepio foi diferente, ao se imaginar no lugar de uma das belas mocinhas da casa.
Xavier sempre se perguntava o que tanto lhe atraia ao passar por aquela casa e sempre chegava em casa como se tivesse esquecido algo ou alguém para trás. Ao entrar, ouviu uma conversa de seu pai sobre seu aniversário, dali a dois dias. Seu pai era açogueiro respeitado pela comunidade, viúvo, e tinha a fama de mulherengo.
Ainda dominado pelo torpor, mal prestou atenção à conversa, percebendo apenas do que se tratava. Respondeu laconicamente ao cumprimento do pai e dos que estavam na sala, e se retirou rapidamente dali, como receio de que alguém pudesse notar o fogo que havia em seus olhos, e do rubor intenso que tomava conta de sua face magra, sempre muito pálida.
O pai nada percebera e muito menos os demais. As tratativas eram mais interessantes e as moedas atraiam a atenção à negociata que estava sendo feita e com os valores pagos, só cabia ao pai, na data combinada levar seu filho. Muito satisfeito, despachou os aliciadores e caminhou para contar a novidade pois assim como foi para ele e seus irmãos, seria para seu único filho o ritual sagrado de entrada na vida adulta.

continua... (sabe se lá quando....rs)

Texto escrito em conjunto com ro_profana.

Especial



As reticencias são uma maneira de mostrar que as coisas começam mas nao sabemos quando irão acabar. Pensar no fim é querer sempre se lembrar do começo, é querer que os bons momentos permaneçam mesmo que nada pareça real ou concreto.
Certas coisas a gente aprende, muda, transforma, estende, amplia, busca. Alguma coisas a gente acha ao nosso lado, no dia a dia, nos copos esvaziados, nos olhares trocados e nas risadas de uma piada sem graça. Algumas vezes encontramos no gozo de um momento a dois, ou em um jantar onde a mão repousa sobre seu ombro aos olhos de todos. Algumas coisas encontramos nas discordias, nas argumentações sem fundamento. Outras encontramos sozinhos, no caminho da vida!
Talvez esse pobre cruzado esteja errado, perdidos nas profundezas do profano, mas quem sou eu para reclamar?

Um dia, vc deixou eu entrar.
Agora não pretendo sair tão cedo...

Sentimentos


Eu tenho estado tão ocupado com minhas pequenas coisas, minha vida atribulada e corrida, minha vida de namorado, minha vida de dançarino (não sei se ja coloquei aqui mas eu faço aulas de tango e salsa), retomei meus estudos, enfim, ocupei meu tempo com tanta coisa que algumas vezes me encho tanto de alegria que fico euforico. Só que eu preciso de um pouco de realidade.
Ainda carrego uma tristeza dentro de mim que não quer me abandonar e desperta sempre que estou a um passo de criar novos caminhos.
Isso não se trata de um desabafo ou de uma reclamação é apenas uma constatação de que a felicidade está ai andando comigo lado a lado juntamente com a tristeza e ambas rivalizam por atenção.

resgate...


Faz certo tempo que estou absorto nas minhas coisas, no meu dia a dia que deixei este blog um tanto abandonado. Mas me serviu de conforto saber que nesta noite fria, com insônia, depois de ver algumas coisas toscas e inteligentes pela internet e descobrir que pouco se muda.
O que é engraçado é que se eu retornar minhas leituras deste mesmo blog, desde o primeiro post até esse ultimo dá-se para perceber o quanto eu continuo como cachorro correndo atrás do proprio rabo.
Eu sinceramente peço encarecidamente que entendam que isso não é de forma alguma criticismo, é apenas um resgate das coisas que fazemos todos os dias. As respostas estõ ai para todo mundo ver e quando percebemos voltamos as mesmas dificuldades, as mesmas ladainhas toscas só que com uma nova roupagem.
Pastei bastante nesses ultimos meses, sabendo que eu sempre tive as respostas, e ao contrario tinha de passar por tudo que escrevi mas que só achei que conhecia na teoria. A bem da verdade eu não estava tão errado quanto imaginava...
AS tosquisces são as mesmas, e seria bom que cada individuo que se acha capaz de diagnosticar o problema de algém passasse pela prova de fogo de te-lo.
Seria como se um medico pegasse malaria para entender melhor o que o paciente sente quando se tem malaria. Sentir a dor dos outros como as suas... nada mais reconfortante e inteligente como perceber que a cegueira está diante daqueles que não querem ver e não daquele que ja nasce cego. Estar na condição não é saber da condição, fato marcante que deve ser processado e entendido.
Alguma vezes, como afirmei acima corremos atrás de nosso próprio rabo sem se dar conta de que aquilo faz parte de uma coisa maior e que essa coisa maior está ali, na sua fuça e você acha que não está.
Talvez percamos muito tempo com auto lamentação, ou auto flagelação psicológica sem sentido.
Tenho um conhecido que está indo ao psiquiatra pois nao consegue dormir em virtude do barulho do vizinho de baixo que seja de madrugada, frita ovo, faz xixi, conversa... ou seja ouve tudo que o cara faz e fica acordado esperando o peao dormir.
Seu "psi" lhe disse o seguinte: "Ache um lugar bem barulhento e vá dormir lá! Acostume-se que quando chegar em sua casa até sentira falta". E ele tem razao, o fato é que ninguem quer aceitar as respostas obvias! Todos querem um remedinho milagroso, uma palavra amiga ou um esculacho construtivo...
Tai! O simples é o mais complicado de se entender... e bota complicado nisso!!

musica

Sinto cheiros novos, vontades novas e pensamentos novos. Renovar sempre é bom, mas ando um tanto nostálgico.
Tenho sentido falta de certas atitudes de antes, de um fígado de antes, de entender melhor (ou melhor não entender) como antes... enfim sinto falta de uma ingenuidade que não volta mais.
Sinto muita preguiça ultimamente, motivada por vários fatores: tédio é o principal.
Como as coisas andam muito certas ultimamente, eu preciso achar algo que desgoverne, que me renove as energias, que enfim sacuda-me.
Arrumei uma excelente companheira, isso já me é um excelente conforto. Mas eu ainda preciso descobrir o porque da apatia que toma conta do meu ser.
Ainda acho que é a falta da musica.

!!



Faz muito tempo que não posto nada... também pudera, ocupando minha cabeça com a rotina dividida com as noitadas com a B regada a cerveja em excesso.
Tudo parece confuso, talvez porque como todo bom pessimista, acha que está bom demais para ser verdade.
Tenho descoberto ou redescoberto coisas novas, uma coisa puxa a outra e olha eu aqui de novo.
Confesso que este blog mudou bastante, mas eu também mudei, me tornei um pouco desprentencioso com o olhar o outro. Agora olho para mim e tento buscar respostas... e estas respostas são obvias e nítidas mas não darei o braço a torcer.
Amadurecimento? Talvez.

pai filho


Hoje eu estou triste porque eu descobri que meu pai faleceu há sete dias. Eu não faço idéia do como seu pai é, mas eu sempre tive um certo orgulho por ele ter escolhido ser morador de rua.
Talvez porque isso não é como ser engenheiro ou advogado (profissões clichês que todo pai teria orgulho de ter um filho formado) mas eu nunca vi isso como uma falha de caráter (como o resto da família).
Ninguém imagina o quanto é duro dormir na rua, viver sua vida regrada ao que os outros te dão ou mesmo ter que ser recolhido a abrigos.
Meus tios sempre internaram meu pai em clínicas de recuperação de todo tipo, mas ele sempre voltava para sua vida de catar papelão e rir com os outros que estavam ali com ele. Assim foi o seu final. Triste para mim é saber dessa condição e imaginar que no fim eu não poderia me despedir e dar-lhe um enterro. Ele morreu e foi enterrado como indigente... E isso é o que tem me incomodado, neste momento, neste texto escrito que está me servindo para entender que sentimento é esse. Eu tenho saudades de uma coisa que eu não tive, de um companheiro que nunca esteve lá para responder minhas perguntas cretinas, para me ensinar a usar uma lamina, porque crescia pelos no meu testículo ou porque eu ficava excitado ao olhar uma mulher. Sinto falta de ter sido levado para escola, de ter alguém para dar um pente de plástico e uma gravata de papel nos dias dos pais, de ter alguém para me levar a represa para pegar um peixinho safado e por não ter tido nada que qualquer pai pode oferecer para um filho.
Gostaria de que tudo fosse diferente. Mas ai eu também seria diferente, talvez eu não fosse o homem que eu me tornei, tudo talvez por não ter tido nada disso ai descrito acima.
Ainda sim, sinto.
O mais engraçado é que estamos na Páscoa... e coincidentemente meu pai some e reaparece sete dias depois. E tem outras detalhes religiosos percebidos por mim que não vem ao caso, porque isso é meu!
O mais difícil é vencer a burocracia, já que nunca tive qualquer documento dele... e é uma droga ir atrás de papelada. E no fim, nos resumimos a um pedaço de papel, com data, hora e motivo de sua morte: o óbito.
O que mais importa também, talvez o mais importante é que eu fui fruto de um momento verdadeiro, de um momento de prazer assim como minhas irmãs também. E eu cresci, hoje sou um homem (quase) formado e tenho miolos. O resto vai se ajeitando...

Hoje política de invasão!!!!!



"Propor projeto de lei para institucionalizar a utilização da mediação como ato inicial das demandas de conflitos agrários e urbanos, priorizando a realização de audiência coletiva com os envolvidos, com a presença do Ministério Público, do poder público local, órgãos públicos especializados e Polícia Militar, como medida preliminar à avaliação da concessão e medidas liminares, sem prejuízo de outros meios institucionais para solução de conflitos."

Cada um da a interpretação que lhe é mais conveniente! Li um email irritante que dizia que isso permitirá que qualquer invasor (que eles denominam sempre como o MST!) ficará com o direito de propriedade até a tal invasor até a resolução amigável do problema e consideram isso como CASSAÇÃO DOS SEUS DIREITOS.
Eu odeio receber emails contra o Governo, e castigadamente o do Lula é o que o “povo” mais mete o pau!
Eu concordo que também não gosto que metam a mão no meu bolso, mas porque reclamar só agora?
E esse negócio de reforma agrária (e na novidade a reforma urbana !?!) vem sendo discutida desde que eu era um projeto de espermatozóide... E desde quando mediar um conflito e retirar o direito de alguém... Eu acho isso um absurdo descabido e sem tamanho.

Confesso que ando alheio aos acontecimentos políticos atuais, mas se eu olhar nos antigos noticiários eu vejo um padrão. Todo mundo está careca de saber que ninguém desvia verba pública sozinho... Ninguém toma nada de ninguém sem amparo legal e sem que “molhe” a mão de alguém. Corruptos, todos somos, uns mais outros menos. A questão é que estamos longe de acabar com isso, mas podemos amenizar. E a atitude a ser tomada não é ficar enviando emails que criticam um texto que se propõe a ser “democrático” e sim fazer funciona-lo.
O grande problema está intimamente ligado a PODER. Ter dindin é ter poder, e ter dindin é ter posses, ter terra, ter, ter, ter!
De outra sorte tem aqueles que querem, querem, querem sem qualquer esforço.
E tem também aqueles que lutam, lutam, lutam e não tem porra nenhuma.
Todos querem PODER, mas não é todo mundo que PODE!
Falta uma solução simples e radical que é DIVIDIR... Mas se isso for feito todos terão poderes iguais e isso não funciona na cadeia alimentar. Vai ter sempre alguém que tem um pouco mais... Algumas barreiras cairiam (como as divisas, porque temos que ter a merda das divisões territoriais se todos somos iguais com direitos iguais a uma parcela do globo?)
Minha avó me diz que um dia isso já existiu... Era a época em que era tudo Mata Atlântica, que as pessoas se respeitavam e quem tinha não se importava em dividir. Ninguém tinha muito, mas o pouco nunca faltou pra ninguém... Mas veio os espertalhões que hoje viraram nomes de ruas, avenidas, prédios, estações de trem e de metro... E roubaram o direito de muitos se declarando donos. Com papéis na mão, tiraram o direito dos filhos daqueles que lá já estavam e sem entender muito, todo mundo começou a pagar e aqueles que não podiam nem sabiam o que fazer.
Hoje tem mediação (de pessoas espertas ajustando as coisas para pessoas leigas) que nem sempre são justas (e desde quando foi?) para evitar derramamento de sangue (que sempre acontece) para defender o patrimônio alheio (rá!).
Pois é, eu ainda não tenho meu quinhão de terra, mas às vezes tenho vontade de invadir umas propriedades alheias abandonadas...Porque certas cercas devem ser puladas!

E se abrem as portas...


Não há nada pior que uma mente vazia...mente vazia, corpo vazio e corpo vazio, não faz o cérebro funcionar... O ócio corrompe a mente das pessoas!
Acho que devemos experimentar todas as formas de uso do corpo... seja no sexo, seja no trabalho ou na diversão.
As vezes eu acabo deixando me levar pela onda de mediocridade ao meu redor e me esqueço disso.
Atualmente estou sem tempo e sem vontade para escrever porque alguns momentos requerem ação e não dá pra dar todas as respostas de mão beijada. Tem que garimpar, quebrar a cara e descobrir finalmente o que falta. E eu estou longe de descobrir isso... ou talvez não queira porque tudo se tornaria muito monótono outra vez.
Os dias estão interessantes porque eu to vivendo uma nova fase, uma que nunca vivi até agora. Muitos de vocês já e tiram de letra as minhas dúvidas bestiais (de besta mesmo!)
Até agora eu tenho sentido falta de uma única coisa, uma maravilhosa que me ajudaria muito mas, dentro do meu contexto eu teria de ir contra todos os meus princípios (que é gostar da boa vida, do jeito que ela é) para ser escravinho do sistema. Não, isso eu não serei de jeito nenhum e ainda sinto que vou descobrir uma forma de atender todas as minhas necessidades. Se eu descobrir, não vou contar!
Sentia falta do meu sarcasmo, sentia falta de uma autocrítica inteligente e sentia falta da descoberta de certas sutilezas humanas. Algumas vezes eu esqueço que no básico está o avançado e no nada você encontra muito.
As vezes pensar demais te isola, portanto recomendo fazer algo a respeito: faça algo estúpido!

Estou extremamente chateado e confuso com uma série de fatores. Em uma conversa descobri que tenho (e com grande assombro) que possuo o maior de todos os defeitos e o que eu mais combati na minha vida que é o de ser excludente.
Não que eu tenha esse defeito associado a minha personalidade, muito pelo contrario, eu tenho esse defeito dentro do meu coletivo, com as pessoas que eu mais me importo...
Sempre me senti com dificuldades de agregar ao “meu seleto grupo de amigos família” outras pessoas que com certeza engrandeceriam qualquer grupo, seja nas viagens que realizamos, nas reuniões de bagunça ou mesmo nas aventuras do dia a dia.
Tenho percebido que as relações fraternas estão se desgastando em virtude de vários fatores: o trabalho diferenciado de cada um, os desejos que mudam, a vida matrimonial ou dos namoros, e por fim, pela puro “entediamento” ( se é que posso usar ou exista essa palavra, se não acrescento no meu dicionário)
Sim, de tédio. Entediamos a nós mesmos com as mesmas besteiras, os mesmos assuntos desgastados e nos tornamos cada vez mais duros com os gostos e pessoas alheias a isso.
Agora que eu começo a entender o porque de eu achar o grupo maravilhoso mas nunca conseguir agregar alguém que nos ature como nos aturamos por tantos anos.
Não, não é falta de companherismo ou de cumplicidade, muito pelo contrario, é por pura falta de querermos mudar uns aos outros. Não deixamos de perceber o defeito de cada um, as chatices renitentes, as intransigências mas não fazemos nadapela simples preguiça de discutir. O medo de não ter a pessoa ali ao seu lado é maior do que agüentar os desmandos, as coisas erradas e as opiniões errôneas que cultivamos ao nosso bel prazer.
Tenho medo de me tornar solitário porque deixei de entender o simples: é como eu ouvi “amizades de infancia” mesmo que isso seja para uma pessoa que tenha conhecido por apenas algumas horas.
O crime, é achar que o que é meu é melhor. De criticar pessoas que gostam de ser simples, que não gostam de política, gostam de Big Brother por achar interessante, por gostarem de axé e pagode e comprarem cds piratas de funk porque gostam E EU ACHAR TUDO ISSO UM LIXO! Eu estou errado.
Já escrevi uma vez sobre a vida inteligente na beleza, mas esqueci que existem belezas diferentes, inclusive é ser belo entender os gostos, mesmo que não te agradem. Magoamos as pessoas, deixamos de nos aproximar delas porque simplesmente não as entendemos, e o que é pior, não querer entender. E eu navego por esse caminho, e é difícil reconhecer isso. Sinceramente meus atos depõem sobre tudo que eu já escrevi a respeito da convivência humana... e nunca tinha percebido isso. Eu nunca me senti tão mal até agora, e acho que está na hora de voltar aos bons hábitos e cultivar o que acabei entendendo, e gente, não tem nada de fácil. De tentar mais uma vez agregar pessoas e brigar por elas, mesmo que eu tenha que deixar de compartilhar coisas e perder bons amigos (se bem que se são amigos, nunca você perde, cria afastamento). Curiosamente eu já fiz isso e não tinha percebido.
Eu sempre achei que esses afastamentos eram por falta de interesse deles; e na verdade é das pessoas que estão ali e não das que chegam, para mostrar que há muito mais do que isso, que há muito mais do que nós e nossos gostos, nossos desmandos, nossas intrigas sem fundamento – e eu lá alimentando tudo isso.
Cruel, cruel perceber isso. Desculpem-me pessoas se eu alguma vez fui excludente ao estar em grupo. Não é de meu feitio e estou trabalhando para que nossa inteligência coletiva, se torne mais coletiva e mais pessoas pensantes agreguem meu mundo ao delas e o delas ao meu, mesmo que por uma tarde eu tenha que aprender a gostar do que eu odeio (e matar os pré conceitos que eu construí e que alimento), nem que com isso eu arrume briga com todo mundo – e é o que vai acabar acontecendo – para poder voltar ao espírito que tínhamos antes...
Fomos um grupo de pessoas que de certa forma não se enquadraram nos padrões, mas eu pergunto: Porque excluir as que estão dentro do padrão? Porque não deixar que cada um ouça, fale e pense do jeito que quiser? E porque criticamos tanto? Será medo ou uma puta inveja?
Vou descobrir, ou ficarei sozinho tentando...

??

antes

depois


Estive conversando com algumas pessoas sobre o futuro. É engraçado como no mundo das idéias tudo parece tão claro e colorido. Na realidade, nem sempre é assim. Só que eu acho que há coisas muito simples que estão sendo negadas.
Primeiro, futuro é planejamento, e planejamento meu amigo é lápis e papel na mão. Não tem como pensar em futuro sem pensar em colocar o que quer no papel – e eu sou um mal exemplo nisso.
Segundo, tem coisas que vão criando variantes do que queremos. Eu queria um diplomata – carrão de luxo da minha infância – hoje, sucata. Mas ainda sonho dirigindo um desses!
Se bem planejado vira carro de colecionador! Rs
E tem outra coisa, acho que a que mais incomoda é o fato de você escolher um caminho mas não encontrar uma brecha, uma bem simplizinha, para poder começar.
Sem sonhos a gente não deseja, e não desejar nunca leva ao planejamento.

Tirando o pó!



Estou sem tempo para escrever no blog, mas sinto falta dele... apesar de não saber quem passa aqui, quem me le, é uma puta terapia para colocar a cabeça no lugar. E finalmente esta no lugar.
Problemas hoje são arestas para aparar, consegui achar um eixo, e as coisas caminham como devem ser: tranquilas.



Ainda almejo mudanças, mas ainda terei de ter paciencia para que as coisas aconteçam.

De resto, vou seguindo conforme a maré me leva e pelo visto vai me levar para longe...

E neste dia tão especial...


Hoje, 09 eu completo 31. Apesar de eu achar bobo, eu gosto de aniversários, porque eu recomeço tudo novamente. São novos 365 dias para tentar acertar o passo, muito embora eu pareça desgovernado sei muito bem qual é o meu caminho.
E olhando para trás, como eu já venho ressaltando em outros posts anteriores (fiquem a vontade para relê –los), eu incrivelmente construí uma serie de coisas sólidas que eu sei que vou carregar comigo para sempre.
E é só olhar eles estão ali, a minha volta. Já passei por quase tudo ileso... Já fui humilhado, maltratado, feliz, já fiquei furioso, aprendi, desaprendi, deixei, retomei, e agora vou refazer todos os meus passos novamente porque é assim que crescemos.
Tenho minhas frustações, felizmente nenhuma que não possa ser corrigida ou retratada de outra maneira.
As coisas acontecem em seu ritmo, e eu vou caminhando neles muito bem, obrigado.
O que me alimenta e que me nutre (ai ai que saudades) talvez seja o apoio que recebo ali, aqui, ontem e agora. Pessoas vem e vão, deixam marcas e eu aqui absorvo tudo, retransmito e cresço carregando um monte de gente comigo.
Eu sempre achei que eu era um tipo de missionário, alguém que ajuda as pessoas a crescerem, ficarem fortes e aprenderem a ser feliz. Eu me empenho nisso todo dia, mesmo para aqueles que recebem meu sermão e acham ele um saco. Um dia minhas palavras batem, como um LSD e a pessoa vai ficar doidona...rs
Assim eu escolhi ser. É muito bom saber quem você se tornou. É bom saber que tem gente por ai que te admira, é bom saber que as pessoas tem inveja e querem ser como você. É excelente saber que você pode mostrar para elas que é nas coisas simples que nos fazemos grandes. É gostoso saber que quando a pessoa descobre isso, cresce de uma maneira absurda.
Quando dizem que daqui nada se leva é mentira. Talvez não da maneira que imaginamos... A terra não deixa de ser terra mas se transforma em construções, prédios, alimenta as arvores, segura grandes pedras e causa grandes desastres quando é revolvida. Assim somos nós. Assim eu sou. Quem já leu meu perfil no orkut, que colocarei na integra, vai encontrar algumas respostas sobre mim. Pode ser verdade ou não, só vai depender de como você me vê...

“Quem sou eu? Ou o que sou eu?
- Sou uma raposa... compreenda-me;
Se pudesse fotografar o que tenho na mente, o que tenho dentro de mim, o que há dentro do meu coração vocês encontrariam rostos, faces, pessoas, convivendo e aprendendo dentro do meu castelo interior, do meu desejo de nunca esquecer o que há de bom e de ruim, que vejo, que sinto e que vivo a cada microsegundo estelar.
Se pudesse revelar o que me vai por dentro, não seria apenas sangue, suor e lágrimas, seria mais como desejo, impulso, vontade. Aprendizado, estudo, conhecimento e (re)conhecimento! talvez e só talvez a grande dúvida espelhada nos menores detalhes está numa palavra que define e reassumi! uma coisa universal, quase visceral, detalhada, espelhada, refletida, rebatida, ignorada...

Quando olho para dentro de mim, vejo um brilho indefinido,
- Exatamente aquilo que você precisa, no momento certo e na hora exata!

Quando olho de fora para dentro, vejo um grande universo ai fora
- Sou um pacificador, um guerrilheiro, um solitário.

Quando fecho meus olhos, acordo e quando adormeço volto para minha terra natal.
- Sou humano apesar de pensar que não.

Algumas vezes me oculto na escuridão só para ver seus passos
- Sou a sombra da sua árvore, mas não te protejo, essa não é minha função;

Crio movimentos de desordem e de caos
- Eu ponho meu dedo na sua ferida, mas não para machucar mas para curar;

Eu sou muito maior do que pareço.
- Quer saber minha anatomia: mente aberta, coração franco, corpo sadio, espírito livre e lingua ferina.”

Entropia x causalidade


Recordações, memórias... Estava olhando fotos dos ultimos dez anos... Já se vão os músculos e criou-se a pancinha. Deixei de lado certos atos e preconceitos e criei muitos outros.
Estou extremamente feliz pelos primeiros acontecimentos destes anos!!! Casamentos, rearranjos, juntamentos, discussões produtivas, ver pessoas, sair, curtir com emoção e vontade, aprender novamente, sexo... ai ai que coisa boa!
A gente procura coisas que já estão em nossas mãos... as vezes ficamos cegos para certas coisas porque encanamos com besteiras. É só um leve empurrão e a carruagem anda!

Estava com saudades de escrever... Mas escrever coisas boas, coisas interessantes, coisas inteligentes. Eu não me sinto um bom escritor. Me acho medíocre, mas escrevo... Parto do pressuposto que mesmo aquilo que acreditamos que seja bobo, sem graça e que ignoramos tem o seu valor. Somos diamantes brutos a espera de lapidação... Só que nesse emaranhado de pensamentos, como qualquer humano, eu me perdi e fiquei sem foco, sem brilho. É ficar perdido dentro de si mesmo. Fiquei buscando flores no deserto, sem saber que carregava um oásis inteiro atrás de mim.
Certas coisas a gente faz por acreditar nas pessoas, esse sempre foi meu ponto de observação. Eu dificilmente vejo as pessoas por um único lado, e sim como prismas... Todos temos características, detalhes e defeitos que irradiados pela luz correta se transforma. Nesse momento, nesse exato instante, coisas maravilhosas acontecem sem que saibamos, sem que tomamos conhecimentos. O que mata, até em mim é ser FATALISTA, é considerar a entropia a favor da causalidade.
Nunca vemos as coisas como deveríamos, só vemos o que não deveríamos ver. As coisas boas acontecem com muito mais frequência do que imaginamos, basta querer!

óbvio




As vezes as respostas estão na sua cara. O pior de tudo é que não vemos, demora pra enxergar, ver o que é ÓBVIO.
O mais óbvio é o invisível dentro das suas questões... pelo menos nas minhas são!
Perdi um pouco o prazer de escrever porque ando me preocupando com outras coisas muito mais importantes que estão me fazendo refletir...
Retomei meus estudos, já estava na hora e eles vem me auxiliando a responder perguntas que não são fáceis... entender.
Essa é a chave para as nossas grandes dúvidas, tentar entender porque ela é uma dúvida... talvez nem seja mas a transformamos em incógnitas difíceis que nem sempre queremos responder. Essa é a verdade. Ter medo dela, de saber que não está fazendo nada errado, só não está fazendo do jeito certo.
Algumas vezes confundimos as coisas, para desembaçar os olhos precisamos de um colírio.Outras vezes é apenas água. O importante não é nada disso, é que vc não enxerga.
Estou retomando minhas coisas aos poucos, descobrindo o prazer de cada uma delas associadas a outros prazeres.
Tenho vivido momentos de felicidade extrema que acabam por me deixar até atordoado.
Já pararam para perceber como a felicidade compartilhada, mesmo que saibamos que é ilusória nos faz melhores?
Todo mundo deseja e sonha, e espera que melhore. Sempre, independentemente da situação, estamos lá, firmes, desejosos das maravilhas do milagre que é a felicidade compartilhada.
Pegar o sentimento de alguém e toma-lo para si, sem egoísmo, sem medo e principalmente tentar reproduzi-lo...
Felicidade a gente encontra a cada esquina, mas como vivemos margeados e envolvidas pela Entropia, cruzamos com ela sem perceber que ela anda de nosso lado. Os problemas são sempre fictícios se você percebe que a resposta sempre esteve ali, do seu lado e que fez um esforço danado para que você perceba que tem tudo e é feliz, só falta limpar os olhos!!!



O Jack Squeletor que tem me ensinado tudo...

2010...


Ano novo, desejos novos. O primeiro deles é recomeçar... Houve muitas complicações o ano passado que eu quero passar uma borracha.
Esse ano quero recomeçar tudo que abandonei ano passado e reforçar o que começou.
Ano passado é passado, que venha as coisas boas...Pelo menos o primeiro dia do ano começou com amigos de verdade, quem não quer isso hein????