Eu estava lendo sobre Direitos... o direito disso, o direito daquilo, o direito e os deveres e todo blá blá blá que determinam o que você pode ou não fazer.
Todos pecam em uma coisa, estabelecer benefícios.
Não tem critério seletivo pior quando você estabelece benefícios para este ou aquele, quer um exemplo? Cotas!
Porque tem de ter cotas para as pessoas? Se eu tenho que ter garantido meus direitos porque a cota?
Acompanhem meu raciocínio... Se uma pessoa cega precisa se integrar na sociedade, ela aprende em braile, compra um cão guia, adapta toda a sua casa... porque se é direito dela se integrar a sociedade a sociedade não faz isso por ela?
Se pensarmos bem quantos livros em braile vemos expostos na livraria? Quantos faróis falantes temos? E as demarcações (aquelas que fazem a gente tropeçar porque quando tem elas são mal feitas) que guiam os cegos pelas calçadas?
E os deficientes físicos? Quantos carros adaptados vemos na concessionária? Quantas cadeiras de rodas motorizadas vemos circular por ai afora? Ou quantas rampas existem por ai?
O surdo então? Quantos sabem sua própria língua? E sim é uma língua e não uma linguagem, com grafia e regras gramaticais próprias. Quantos atendentes nos estabelecimentos sabem? Já viu quantas ouvintes conversando com surdos na praça, nas esquinas, nas ruas...
E todos esses que citei tem benefícios e quotas. Para terem seus direitos de serem comuns estabelecem leis que nós “normais”criamos para integrá-los a sociedade. Como se eles não fossem pessoas. Seres humanos como qualquer outro...
E tem outro detalhe importante: Se nossa sociedade fosse justa e se adaptasse as necessidades de todos, e não só da maioria, com uma completa reestruturação (social e psicológica também) em uma utopia (da qual eu sonho um dia chegarmos mas já terei virado fóssil quando isso acontecer) todos nós nos veremos como iguais. Não diferentes porque possuímos limitações!
Essas limitações criariam a eliminação desses benefícios que custam tão caro porque esses benefícios (que na minha opinião são esmolas!).
Se as pessoas possuíssem as mesmas oportunidades, sem distinção de nada, porque sim distinguimos uns dos outros criando rótulos e adjetivos, estaríamos com uma sociedade bem mais estruturada e evoluída.
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