Hoje é um daqueles dias em que não tenho nada para fazer no trabalho.E quando não se tem o que fazer, o que eu faço? Escrevo. Foram nove deliciosas páginas de um novo conto. O que eu gostaria mesmo e de quem escreve é ter um espacinho para ganhar algum com seus textos. Eu sei que sou um escritor medíocre, mas não dou a mínima para isso. Mas gostaria de ter um texto meu publicado ganhando algum.

Somos muitos que temos excelentes idéias, fazemos boa música, criamos coisas em nossas mentes que poderiam revolucionar certos parâmetros e conceitos, e o que acontece com nossas boas idéias? Geralmente não saem do papel, ou nem chegam a ir a um.

Um dos lugares que mais gosto de ter idéias é a hora do banho. É um excelente lugar para refletir e para pensar, criar e obvio relaxar.

Tenho visto e discutido com bastante gente sobre projetos, idéias, escolhas. Algumas seguem acertadamente, outras se perdem no caminho e tem algumas que nem se permitem tentar. O problema é a falta de incentivo... boas idéias precisam de incentivos, monetários e psicológicos.

Porque é que ninguém compra uma idéia nova? Eu só tenho visto clichês e revisitações, seja na musica, no teatro, nas novelas, nos filmes... remake disso, remake daquilo, como tudo começou (os tal de begines como diz meu irmão) e nada além de revisitações. Hoje ser moderno é comprar em brechó uma roupa que seu avô ou avó usavam e sair por ai com um tênis desconfortável que só comprávamos porque era barato e vendia na feira e hoje virou motivo de luxo e de moda.

Hoje não sabemos identificar quem somos mais... os homens se perdem, as mulheres se perdem e as coisas se invertem e tudo vira um bololô só!

Eu não sou homofóbico, muito pelo contrário, apoio a expressão humana em todas as suas formas mas, sinceramente não vejo muita expressão humana que não seja clichê por ai... os modernos agem como caretas, os caretas agem como modernos, os padrões não são rompidos, são distorcidos e modificados para que sejam do mesmo jeitão, só que diferente e caminhamos para onde não sei.

Não sabemos mais se valorizamos a individualidade ou se devemos nos tornar duais, sofremos mudanças sem mudar, corremos atrás do nada e não chegamos a lugar algum. Tudo em nome da evolução que não evolui. Cachorros correndo atrás do próprio rabo.

Hoje saber o que quer é artigo de luxo, desejar coisas e correr atrás delas é motivo de internação e ser homem (não no sentido sexual ok?) deixou de ser pauta na mente da maioria deles. Se esconder tem sido cada vez mais fácil! Atrás de uma máquina, atrás de sua namorada (o), atrás dos seus amigos (que nem sempre são seus amigos, aliás você tem amigos?), e as dúvidas surgem de dentro das dúvidas e na há nenhuma resposta.

O óbvio é todo mundo vê, todo mundo sabe mas se limita a observar... Tomar partido de alguma coisa fere o orgulho de nada fazer. É fácil fechar os olhos e não ver... O difícil é ver ali, na hora, a sangue frio e agarrar com as unhas seus fantasmas.

Aonde está o amor? Ele já existiu? Ou essa história dos nossos grandes mestres: Buda, Maomé, Jesus; são deturpadas por outros pseudo grandes mestres Gugu, Silvio Santos, Raul Gil, Edir Macedo, Roberto Marinho) kkk

Eu tenho que achar graça de tudo isso. Pois eu também estou nessa ciranda gente, eu não escrevo para cutucar a ferida alheia, eu mordo as minhas mas, não fique contentinho porque eu consigo visualizar meu problema, mas e você?

Nota: emputecido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário